UCI pede abertura de processo disciplinar a Contador
«A União Ciclística Internacional (UCI) pediu, esta segunda-feira, à Federação espanhola de ciclismo para abrir um processo disciplinar por «doping» a Alberto Contador.
Contador, que se encontra suspenso preventivamente após ter acusado positivo a uma substância proibida na Volta a França, poderá agora ser suspenso até dois anos e perder o título conquistado nessa prova.
O atleta espanhol acusou positivo à substância clembuterol num controlo realizado a 21 de Julho. Alberto Contador justificou o incidente alegando que era a consequência de uma intoxicação alimentar sofrida por consumir carne contaminada.»[A Bola]
Liberty Seguros cancela projecto de patrocínio a equipa profissional
«“A Liberty Seguros de Portugal não patrocinará, ao contrário do que tinha previsto, uma equipa portuguesa de ciclismo profissional, na sequência de uma determinação expressa pela sua casa-mãe – o Liberty Mutual Group, sedeado em Boston (EUA) –, que decidiu vetar um apoio directo da marca a uma equipa de ciclismo profissional”, pode ler-se num comunicado divulgado esta segunda-feira.
A seguradora retirou-se do ciclismo profissional em 2009, na sequência do caso de doping que envolveu três ciclistas da equipa Liberty Seguros: Nuno Ribeiro, Hector Guerra e Isidro Nozal. “A administração do Liberty Mutual Group decidiu agora reafirmar, de forma categórica, o total afastamento da marca em relação a uma equipa de ciclismo profissional, posição certamente reforçada pelo escândalo que acaba de atingir o ciclista espanhol Alberto Contador, recente vencedor do Tour, desacreditando ainda mais a modalidade a nível internacional”, acrescenta o comunicado.»[Público]
Bjarne Riis: "Não havia outra opção senão dopar-me"
«O antigo ciclista dinamarquês Bjarne Riis, retirado e recolocado da lista de vencedores da Volta a França devido a doping, conta na sua autobiografia como se dopou toda a carreira para se manter no topo.
"Se um ciclista queria estar na luta pelos melhores lugares e contratos, não tinha outro caminho senão o doping", confessa. Há três anos, o director desportivo da equipa dinamarquesa Saxo Bank já tinha admitido que tomara eritropoietina (EPO) entre 1993 e 1998, mas agora revela que se dopou durante toda a carreira. "Todos estavam conscientes que não existia outra opção e eu não era diferente. Não havia outra opção senão dopar-me, por isso não tenho qualquer sentimento de culpa", vincou.
O antigo ciclista revelou ter gasto "muitos milhares de euros" em substâncias ilegais e que chegou a deitar fora EPO no lavatório do hotel quando percebeu que a polícia ia fazer uma rusga à equipa.
Em 2007, quando confessou dopar-se, os organizadores da Volta à França retiraram-lhe o título conquistado em 1996, mas restituíram-no porque os factos já tinham prescrito.»[Diário de Notícias]
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