Não tendo conhecimentos para achar, se as razões da rejeição dos medicamentos por parte dos pacientes do S. Marcos, são ou não, fundadas, o facto é que, esta administração do hospital bracarense já deu muito que falar, primeiro com boas intenções, depois, a demonstrar que a prioridade é ter lucros, e não tratar bem os pacientes. As situações vividas nestes últimos tempos no Hospital S. Marcos, não deveriam espantar ninguém, até porque se todos soubessem de outros casos polémicos relacionados com parcerias público – privadas, não ficavam com certeza espantados, foi o caso do Hospital Amadora – Sintra, que levou o Governo Central a “resgatar” aquele hospital aos privados pela má gestão a que estava a ser sujeito. Mas entre o Hospital Amadora - Sintra e o S. Marcos, existem coincidências, a gestão do primeiro era feita pela José de Mello Saúde, que agora é responsável pela gestão do Hospital Central de Braga, daqui tiro a ilação que quem gere mal em Portugal, merece um bónus, e aí está, o Grupo Escala Braga, pertencente á empresa JMS, foi o vencedor para a gestão do actual hospital e a gestão e construção do novo. José Sócrates disse em Março do ano passado na Assembleia da Republica que (…) as parcerias público - privadas são úteis para a construção; a gestão hospitalar, essa, deve permanecer pública (…), mas foi mais longe ao afirmar ainda (…) o Governo é a favor da moderna gestão pública; mas não está disposto a abdicar da responsabilidade própria do Estado na gestão do Serviço Nacional de Saúde (…), será que, as boas vontades do Governo se perdem quando se trata da saúde dos portugueses que vivem a Norte do Porto?
2 comentários:
obrigada.
O problema não é o facto do Grupo Mello no Hospital Escala Braga querer lucro. Isso até me parece honesto. O que não me parece lícito é seleccionar algumas valências lucrativas e abandonar todas as outras, demonstrando um desprezo pelos doentes e pelos acordos com o Sistema Nacional de Saúde. Trata-se de um Hospital Central? Mas não tem as especialidades necessárias a um Hospital Central! Já para não falar na Urgência, que não responde a muitas patologias que deveria responder.
Acham que o dito grupo Mello está a fazer alguma coisa para resolver as carências desses Serviços? Claro que não, pois não são lucrativos. As cirurgias simples e pouco diferenciadas em termos técnicos não têm falta de cirurgiões nem de anestesistas. Sendo a anestesia uma das especialidade mais carenciadas em Portugal neste momento. O Grupo Mello fez contratos decentes e tem os médicos necessários nessas áreas.
Lembrem-se que os Mellos são da Banca e estão habituados a lucros fabulosos. Na saúde pretendem o mesmo, mas é a vez de o Governo Intervir e por termo a esta vergonha.
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