João Borges de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira nasceu no solar de Infias em Braga a 30 de Dezembro de 1875. Filho primogénito de uma família de sete irmãos, frequentou o curso secundário no liceu de Braga e depois no colégio de Nossa Senhora da Glória no Porto, com um aproveitamento admirável (tanto em Ciências como em Letras evidenciou notáveis aptidões intelectuais sendo um dos seus principais centros de interesse a História de Portugal onde podia encontrar narrativas dos seus antepassados). Outra faceta curiosa e definida na mentalidade de João, foi sem dúvida a decidida disposição para a Marinha o que desde os verdes anos se manifestou quer nas suas brincadeiras quer nas leituras escolhidas e que veio a transformar-se em insofismável vocação.
Concluído brilhantemente o curso liceal, João dirige-se a Lisboa onde se matricula na Escola Politécnica a fim de tirar as indispensáveis cadeiras de preparatórios.
É a 7 de Novembro de 1890, ainda com 14 anos que vê realizado o sonho de entrada na Escola Naval, com a patente de aspirante de 2ª classe.
De todos os recém-alistados João era o mais franzino fisicamente o que por singular capricho do destino a este facto ficou devendo a mudança do nome com o qual se imortalizou.
A 3 de Novembro de 1894, foi promovido a aspirante de Marinha de 1ª classe.
Não se contentando com os lugares para que era nomeado na Metrópole ofereceu-se por diversas vezes voluntário para servir em África, que na altura era alvo de repetidas injúrias à nossa Soberania.
Em 1895 já como guarda-marinha prestou serviço na lancha-canhoneira Lacerda, pertencente à Esquadrilha de lanchas em Lourenço Marques. Em 1896, como subalterno da companhia de desembarque de Marinha, tomou parte activa da guerra dos Namarrais, acompanhando João de Azevedo Coutinho na célebre coluna de ataque no combate de Mugenga. Em 1898 é nomeado Chefe do Estado-Maior da Esquadrilha Fluvial de apoio à coluna de Marinha para Maganja da Costa. Ainda nesse ano exerceu interinamente o cargo de Intendente do Governo e Agente Consular do Niana, numa altura em que nessa região nos achávamos em difíceis condições. Aí distingue-se com bravura nas campanhas do Angoche e revela bem o seu temperamento de jovem herói, de rija têmpera, a quem o prestígio do seu país e o brio profissional são as únicas coisas que lhe merecem cuidado.
Em 1904 após três anos de permanência em África, aproxima-se a oportunidade de vir à metrópole descansar e refazer-se de violentas e demoradas operações militares.
Estava então habilitado à promoção a primeiro-tenente, que o aguardava em Lisboa. João Roby morre num trágico desastre de Umpungo: dos 499 homens, 254 morreram e desapareceram, dos quais 16 oficiais. Ninguem conseguiu reconhecer os restos mortais de João Roby, que aos 28 anos terminava a sua carreira heróica ao serviço da Pátria.
Possuia diversas condecorações, todas ganhas na linha de fogo, destacando-se as Medalhas de prata da Rainha D. Amélia, comemorativas das diferentes operações: Cavaleiro da Ordem de Torre e Espada; Oficial da Ordem de Torre e Espada.
Assim permanecerá sempre ao lado dos maiores e mais brilhantes vultos da História de Portugal o nome de João Roby.
Concluído brilhantemente o curso liceal, João dirige-se a Lisboa onde se matricula na Escola Politécnica a fim de tirar as indispensáveis cadeiras de preparatórios.
É a 7 de Novembro de 1890, ainda com 14 anos que vê realizado o sonho de entrada na Escola Naval, com a patente de aspirante de 2ª classe.
De todos os recém-alistados João era o mais franzino fisicamente o que por singular capricho do destino a este facto ficou devendo a mudança do nome com o qual se imortalizou.
A 3 de Novembro de 1894, foi promovido a aspirante de Marinha de 1ª classe.
Não se contentando com os lugares para que era nomeado na Metrópole ofereceu-se por diversas vezes voluntário para servir em África, que na altura era alvo de repetidas injúrias à nossa Soberania.
Em 1895 já como guarda-marinha prestou serviço na lancha-canhoneira Lacerda, pertencente à Esquadrilha de lanchas em Lourenço Marques. Em 1896, como subalterno da companhia de desembarque de Marinha, tomou parte activa da guerra dos Namarrais, acompanhando João de Azevedo Coutinho na célebre coluna de ataque no combate de Mugenga. Em 1898 é nomeado Chefe do Estado-Maior da Esquadrilha Fluvial de apoio à coluna de Marinha para Maganja da Costa. Ainda nesse ano exerceu interinamente o cargo de Intendente do Governo e Agente Consular do Niana, numa altura em que nessa região nos achávamos em difíceis condições. Aí distingue-se com bravura nas campanhas do Angoche e revela bem o seu temperamento de jovem herói, de rija têmpera, a quem o prestígio do seu país e o brio profissional são as únicas coisas que lhe merecem cuidado.
Em 1904 após três anos de permanência em África, aproxima-se a oportunidade de vir à metrópole descansar e refazer-se de violentas e demoradas operações militares.
Estava então habilitado à promoção a primeiro-tenente, que o aguardava em Lisboa. João Roby morre num trágico desastre de Umpungo: dos 499 homens, 254 morreram e desapareceram, dos quais 16 oficiais. Ninguem conseguiu reconhecer os restos mortais de João Roby, que aos 28 anos terminava a sua carreira heróica ao serviço da Pátria.
Possuia diversas condecorações, todas ganhas na linha de fogo, destacando-se as Medalhas de prata da Rainha D. Amélia, comemorativas das diferentes operações: Cavaleiro da Ordem de Torre e Espada; Oficial da Ordem de Torre e Espada.
Assim permanecerá sempre ao lado dos maiores e mais brilhantes vultos da História de Portugal o nome de João Roby.
Em cima encontra-se uma foto actual do navio da Marinha de Guerra Portuguesa
com o seu nome, F 487 N.R.P. "JOÃO ROBY"
2 comentários:
Mais um filho da briosa.
ainda bem que á alguem que se lembra dos poucos herois deste
grandioso país.
Parabens continua, e força para continuares com este excelente blog.
Sou Bisneto de um dos oficiais do combate da Mugenga. Tenho uma foto dos oficiais que atuaram na batalha.
Sou Eduardo de Vasconcellos Correia Annunciato (Brasileiro).
e-mail: presidencia@fenatema.org.br
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