Bento XVI aceita preservativo para casos pontuais, como a prostituição
Pela primeira vez na história, um Papa admitiu o uso do preservativo. Bento XVI considera que "pode haver casos pontuais, justificados", como a prevenção da sida. As declarações do Chefe da Igreja Católica - a publicar num livro de entrevistas - foram ontem conhecidas e imediatamente correram mundo. Em Portugal, tanto os católicos como activistas da luta contra o VIH aplaudiram as suas palavras.
No livro Luz do Mundo, que será lançado na terça-feira em Itália, e em Portugal a 3 de Dezembro, Bento XVI diz que "pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização".[Diário de Notícias]
Apesar da pouca popularidade que o Papa Bento XVI tem junto dos fiéis, que ainda não esqueceram João Paulo II, o facto é que o antigo Cardeal Ratzinger tem sido aquele que mais tem trabalhado para resolver os problemas da Igreja indo de frente aos temas mais sensíveis desde o uso do preservativo, aos abusos sexuais a crianças, e ainda a pedofilia, João Paulo II era o Papa mais idolatrado dos fiéis, mas o que mais ignorou os graves problemas da Igreja. Esta espécie de consciencialização do Papa e da Igreja pode vir a salvar vidas, a tomada de posição de Bento XVI é que poderia e deveria ser mais clara, pois parece ser uma afirmação por “entre os dentes” e baixinho para não dar muito alarido. As igrejas estão vazias a sociedade “volta as costas” aos Padres, que tentam a todo custo aguentar a falta de fiéis, talvez pela falta de abertura do Vaticano, em que nela existe uma visão retrógrada, e onde os jovens não se revêem, talvez uma maior abertura para a sociedade poderia ser o volte face de toda esta situação.
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