O Mosteiro de São Martinho de Tibães parece ter chegado ao fim de uma longa travessia no deserto, em que se transformaram os avanços e recuos na recuperação desta que foi em tempos a Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa. Posto isto, o Mosteiro que é Monumento Nacional desde 1910 está pronto para entrar no roteiro cultural, se é que já não estava, pois eram muitos aqueles que o visitavam mesmo com obras a decorrer, será com certeza mais um ponto forte para atrair turistas a Braga. De realçar para a pacatez do município, que de resto, contribuiu ainda que indirectamente para o constante degradar desta pérola arquitectónica, nada fazendo para o evitar, pois bem, foi graças ao governo que o Mosteiro ganhou nova vida, após ter sido comprado pelo mesmo. Depois de recuperado, existe já um programa que tem como função, dar vida aquele espaço, António Pinto Ribeiro, ministro da Cultura que presidiu a uma espécie de inauguração das obras, sugeriu que: «"é preciso que o Mosteiro seja integrado numa rede mais ampla de dinamização cultural e deve ser um dos pontos-chave em iniciativas como a Capital Europeia da Cultura que se vai realizar em Guimarães". Serralves e outras estruturas devem também "estar integradas nessa mesma rede que transformem toda esta região, no espaço cultural muito forte".» , é com certeza uma boa ideia, desde que, seja igualmente apoiada como os projectos mencionados. Depois das formalidades, existe já, uma oferta cultural, chama-se "Anima Vegetalis -- Imaginário Botânico do Mosteiro de Tibães". Trata se uma exposição de fotografias que ao longo de 2 anos foram sendo engendradas numa pequena cela monástica do Mosteiro de Tibães, por Paulo Gaspar Ferreira.
1 comentário:
Finalmente! Também fiz artigo sobre esse acontecimento.
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