E eis que surge mais um caso a envolver o Primeiro-ministro, Sócrates, e numa altura crucial como esta, a três semanas das eleições, esperei que a “poeira” assentasse para escrever sobre o assunto.
Depois do caso curso acabado ao Domingo, depois da saga do “Freeport”, surge agora o episódio da retirada do “Jornal de Sexta” da grelha de programação do canal privado TVI, facto que foi logo associado ao Primeiro-ministro José Sócrates, que tinha em Maio deste ano, reagido negativamente, apelidando Jornal Nacional de Sexta de “Telejornal travestido” pela maneira negativa com que era feito, aquele espaço noticioso. Faz confusão, acusarem Sócrates de ter pressionado os administradores da Media Capital, proprietária da TVI, para que o programa de Manuela Moura Guedes acabasse. Sócrates sabe jogar política, e ele mais do que ninguém sabia que se fizesse aquilo de que agora é acusado estaria a dar um tiro no pé, pois iria afectar o partido do governo, nas próximas eleições. Quem é que pode dizer que não foi o PSD a “arranjar” mais este caso com objectivo de prejudicar a reeleição governo PS, estranho é ver Aguiar Branco do PSD e Paulo Portas do CDS-PP, que automaticamente ligaram este acontecimento ao Governo Socialista, esquecendo se estes, quando eram Ministros da Justiça e Defesa altura em que a TVI foi pressionada para afastar Marcelo Rebelo de Sousa de comentador daquela estação de televisão. Mas neste caso existe uma pessoa que está a passar se, por santa, mas não o é, pessoas com meio palmo de testa sabem bem como Manuela Moura Guedes faz o seu jornalismo, Marinho Pinto disse á protagonista como realmente ela faz jornalismo. O PS pode ter perdido as eleições com este caso.
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