Em Abril do ano passado, na Assembleia da República, o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, anunciava que o património precisava de 50 milhões de euros e que havia 55 monumentos a precisar de recuperação. Sendo os casos mais preocupantes as muralhas da Fortaleza de Valença e a Sé de Lisboa. Havia "risco moderado" no Palácio Nacional de Mafra e Arco da Rua Augusta. Precisavam de "atenção" os conventos de Corpus Christi (Gaia), da Saudação (Montemor-o-Novo), de Jesus (Setúbal) e de Cristo. Para este ano, o Igespar tem inscritos em QREN 11,6 milhões de euros, dos quais, cerca de cinco milhões são verbas comunitárias.
Entretanto, o Governo divulgou a referida intenção de concessionar a privados igrejas, castelos ou fortalezas. E aprovou, em Dezembro, a criação do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, com um capital inicial de dez milhões de euros, financiado pela alienação de imóveis - a administração pública ocupa cerca de 4400 edifícios, 2680 dos quais pertencem ao Estado.
Com a extinção da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no quadro do PRACE, paira agora a indefinição sobre o futuro de muitos imóveis com outras classificações que não a de monumento nacional. in: diário de notícias :: flickr - bragablog / por: j. braga - panoramio
Entretanto, o Governo divulgou a referida intenção de concessionar a privados igrejas, castelos ou fortalezas. E aprovou, em Dezembro, a criação do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, com um capital inicial de dez milhões de euros, financiado pela alienação de imóveis - a administração pública ocupa cerca de 4400 edifícios, 2680 dos quais pertencem ao Estado.
Com a extinção da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no quadro do PRACE, paira agora a indefinição sobre o futuro de muitos imóveis com outras classificações que não a de monumento nacional. in: diário de notícias :: flickr - bragablog / por: j. braga - panoramio
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A jornalista Paula Lobo, escreve sobre o Estado do Património em Portugal, neste artigo pode ler se, sobre as verdadeiras intenções do governo em relação ao muito património abandonado pelo país fora, e a conclusão a que se chega, é que o mesmo património está em vias de se tornar um negócio, diga se muito vantajoso para o estado, mas que, ao contrário, para os habitantes desses mesmos monumentos, pode ter efeitos desastrosos, com o fechar das portas dos monumentos às populações, neste artigo que dá a conhecer alguns monumentos em mau estado de conservação, faltam alguns edifícios, Mosteiro de Rendufe, (classificado de Imóvel de Interesse Publico em 1943), Palácio Dona Chica (exemplo triste), Castelo de Monforte em Chaves, e muitos outros que se poderiam acrescentar a esta lista…
1 comentário:
O Palácio de D. Chica, se não estou em erro, encontra-se em Palmeira e pertencente a particulares. Está à venda por uma módica quantida de cerca de 6milhoes de euros. Não sei até que ponto o Estado intervém nas obras de edifícios pertencentes a particulares, nem tenho certeza se é de particulares... Sei que está à venda juntamente com muitas outras casas apalaçadas e palacios por este Portugal fora.
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