o sexo e os anjos / "A cultura e o poder" - [Manuel Azinhal: Hoje como ontem a esquerda monopoliza a cultura e os meios de comunicação. É essencial compreender as causas e os efeitos desta situação. Hoje a herança estratégica do comunista Gramsci foi assumida pelos partidos socialistas ocidentais. Recordamos que Gramsci insistia no primado da infiltração cultural, em detrimento da violência, como caminho para a conquista do poder no Ocidente.Trata-se de conquistar as superestruturas do poder (a imprensa, o cinema, o teatro, a rádio, a cátedra, as academias, a música, as salas de arte, os círculos intelectuais, etc.) para assim conquistar a sociedade civil e tomar o poder. O mundo da educação, o da cultura e o da informação são os objectivos preferenciais da infiltração esquerdista.]
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jornal de notícias / "A escola de Natividade" - [Paulo Ferreira: A presidente do Conselho Executivo da Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos de Pinhal Novo, Palmela, não gosta de ver as raparigas do "seu" estabelecimento de ensino com decotes exagerados e saias muito curtas e os rapazes com boxers fora das calças. Vai daí decidiu proibir tais indumentárias na "sua" escola. São gostos - e os gostos, como se sabe, não se discutem. O que se pode (e deve) discutir é a imposição do gosto. Porque, neste caso, é disso que se trata. Palavras de Natividade Azevedo, a presidente: "A sociedade em que vivemos perverte alguns valores. Enquanto cá estiver vou defender os meus valores". Coisa extraordinária: a senhora presidente acha que a Escola de Pinhal Novo é uma espécie de coutada que lhe cumpre defender, mas defender de acordo com a sua intransigente escala de valores. Se, por exemplo, a senhora presidente entender que o dia será mais profícuo se os alunos e as alunas rezarem uma avé-maria e dois pais-nossos na primeira aula da manhã, não hesitará em impor a regra…]
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miniscente / "Qual Freeport!" - [Luís Carmelo: acho normalíssimo que a Fernanda Câncio diga o que diz. O que são os limites da deontologia e o que são as declarações de interesse, quando o que está em causa é o que há de mais fundamental na vida? Não pode aceitar-se o que alguém diz na condição, ao mesmo tempo de jornalista, de inquiridora de uma verdade e também de apaixonada? Ou ter-se-á sempre que segmentar e adequar cada uma das funções a um discurso, a um modo de dizer e a uma declaração de interesse específica? Curiosamente, quando a questão saltou das modalidades comunicacionais mais imediatas e actuais (blogues ou twitter) para os jornais, logo Fernanda Câncio foi tratada por “namorada do primeiro-ministro” e não pelo seu nome.]
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escrita em dia / "O Bom Patrão" - [CN: O que sabem os jornalistas uns dos outros? Dos problemas que defrontamos, das pressões, das angústias… Seremos alguns milhares, exercitamo-nos na mesma profissão, mas cada um de nós é uma ilha e quase não nos apercebemos do que se passa nas proximidades. Às vezes, nem na proximidade mais próxima que é a redacção onde trabalhamos.Vem isto a propósito de um email que recebi de um amigo, também ele jornalista. Dava-me a conhecer um artigo publicado no Jornal de Negócios, em 24 de Novembro passado, a propósito do que se passa no BPN. O artigo é assinado pelo jornalista Camilo Lourenço (1ªfoto), ex-director da revista Exame, onde ele relata as circunstâncias em que foi despedido pelo Dr.Balsemão, na sequência de uma notícia publicada em primeiríssima mão nessa revista, em 2001, onde se alertava para actos de má gestão no BPN.]
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