A Universidade do Minho considerou hoje estranho que o Governo tenha aumentado em 2 por cento o orçamento da instituição para 2009, enquanto outras universidades tiveram crescimentos de 15 e 20 por cento.Ao alterar o ordenamento das universidades, retirando os parâmetros de qualidade da forma de financiamento, o Governo está a redefinir o seu ordenamento, puxando umas de baixo para cima, lamentou António Guimarães Rodrigues.O reitor frisou que o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou, em várias reuniões, que 2009 seria o ano do Ensino Superior, mas tal não se verifica, antes pelo contrário.A Universidade, que completa 35 anos a 17 de Fevereiro, apresentou hoje, em conferência de imprensa, o relatório de actividades de 2008, no qual se destaca que foram ultrapassados todos os resultados de produção científica obtidos em anos anteriores.Guimarães Rodrigues criticou a alteração dos critérios de financiamento feita pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, dizendo que havia uma regra segundo a qual nenhuma universidade poderia ter aumentos de mais de 3 por cento, que foi aplicada à UM, em anos anteriores, quando a UM teria direito a aumentos de nove e 12 por cento.Aplicaram-nos a regra e agora aparecem aumentos de 20 por cento, salientou, frisando que tal sucede quando os resultados científicos, pedagógicos e de extensão da instituição são reconhecidos a nível nacional e internacional pela Associação das Universidades Europeias e pela Fundação de Ciência e Tecnologia. in: antena minho / flickr - rafael paes henriques
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Palavras para quê, não se percebe os critérios deste governo, será o preço a pagar pelo Instituto Internacional Ibérico de Nanotecnologia (INL), enfim á que dar os parabéns a quem faz autênticos “milagres” na gestão da Universidade do Minho.
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