Associação Galega da Língua – AGAL, promove domingo, uma manifestação em Santiago de Compostela para defender o reconhecimento do galego como parte integrante da lusofonia e denunciar as políticas de normalização linguística desenvolvidas por Madrid. Alexandre Banhos Campo, da AGAL, diz que «« não tem nenhum problema que a língua galega se chame português. O processo autonómico e político levou a uma espécie de oficialização da língua galega, mas o modelo que nos é imposto nas escolas e na comunicação social é baseado no padrão castelhano. Nesse sentido, como o português é uma língua estrangeira para os espanhóis, a aproximação do galego á lusofonia é entendida como um delito»».
Ficam aqui os motivos para a manifestação por parte da Associação Galega da Língua, e já agora vejam como o galego é muito parecido com a língua de Camões.
A Associaçom Galega da Língua (AGAL), com motivo da celebraçom do Dia das Letras, convoca todos os galegos e galegas a manifestarem-se o próximo 18 de Maio às 12 horas na Alameda de Compostela, em defesa da Língua da Galiza, que identifica o nosso Povo, e convida a fazê-lo de modo firme e cívico polos nossos direitos lingüísticos individuais e colectivos de acordo com as seguintes considerações:
1.- Denunciar as políticas de substituiçom lingüística que levamos sofrendo durante os últimos 25 anos, disfarçadas de falsa normalizaçom lingüística.
2.- Exigir o reconhecimento da condiçom internacional da nossa Língua, que com a variedade própria das línguas internacionais é falada por centos de milhões de pessoas no mundo, quer como língua nativa, como é o caso dos galegos, quer como língua oficial de oito Estados, ou como língua cada vez mais estudada em todo o mundo polas vantagens das línguas internacionais.
3.- Denunciar as autoridades e administrações públicas que, em vez de garantirem os direitos lingüísticos e democráticos do Povo galego, discriminam e perseguem aqueles que nom aceitam a deriva de substituiçom lingüística e dialectizaçom castelhanizadora do Galego que o torna desnecessário no seu próprio País.
4.- Apoiar a iniciativa aprovada no Parlamento por unanimidade reclamando a recepçom das rádios e televisões portuguesas na Galiza, que pedimos que se efective desde já e que nom fique numha simples declaraçom sem vontade real de a levar a cabo.
5.- Denunciar também os grupos extremistas que, protegidos por certos sectores políticos, atacam o direito e a liberdade de vivermos na Galiza em galego.
6.- Finalmente, apelamos a toda a sociedade para exigir umha mudança das políticas que tornam a Língua desnecessária e dialectal, como forma de impor o uso do castelhano, por políticas que garantam os nossos direitos lingüísticos individuais e colectivos, assegurando que o Galego continue a ser a língua própria dos galegos e galegas, e umha língua extensa e útil.
Vejam mais aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário