O Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia (INL), que vai nascer em Braga, quer atrair em cinco anos as maiores indústrias do Norte de Portugal e da Galiza, como a Inditex, dona da cadeia de lojas Zara, Pescanova e Lactogal.Em entrevista à agência Lusa, o director executivo do INL, Carlos Bernardo, afirmou que será uma “política suicida” se o laboratório se virar para países distantes sem primeiro conseguir estabelecer parcerias com as indústrias da região que podem ganhar vantagens competitivas com o recurso à nanotecnologia, engenharia que trabalha numa escala molecular com objectos de tamanho reduzido (nanómetros), cerca de 80 mil vezes mais pequenos do que a espessura de um cabelo humano.“Temos de induzir riqueza no tecido circundante. A nossa missão é gerar valor num raio bastante grande, de 500 quilómetros”, afirmou o administrador do INL, laboratório que desde 18 de Janeiro tem a sua primeira pedra colocada nos terrenos do antigo parque de diversões “Bracalândia”. As indústrias têxtil (caso da Zara, da Inditex), de congelados (Pescanova) e de lacticínios (Lactogal) exemplificadas por Carlos Bernardo são apenas alguns dos sectores que poderão beneficiar com a nanotecnologia, que tem aplicações em todas as áreas que exigem manipulação de materiais à escala nanométrica, como a medicina, biologia, física, química, electrónica, informática, engenharia de construção, energia e ambiente.Empresas a chegarAlgumas empresas de base nanotecnológica já trabalham ou estão a instalar-se em Braga e no Porto, ««mas o director executivo do INL reconhece que existe “um pequeno problema, que não é resolúvel”, na região onde o laboratório vai ser construído. “No Minho, há problemas de espaço. Não é como nos grandes vales dos Estados Unidos”, referiu Carlos Bernardo, sublinhando que a falta de terrenos disponíveis vai dificultar o surgimento de novas empresas (“start ups”) junto do laboratório»».in:oprimeirodejaneiro.pt
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1 comentário:
De facto esta zona tem um povoamento excessivo e disperso. Se o LIN se propõe gerar valor até 500Km podemos ter aqui uma incubadora para Oeiras, Setúbal, Évora, Badajóz etc. Aí não falta terreno e plano. Os tiques do Norte têm os seus custos. Às portas de Braga a Morreira sente que está a morrer. Mas haverá futuro para concelhos com 50, 60 ou mais de oitenta freguesias cada uma com dez lugares? São 60 cemitérios, 60 escolas, 60 relvados sintéticos etc. ASSIM NÃO DÁ! Se algum investidor pretedesse aqui o autódromo de portimão não tinha onde o "plantar".
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